Hoje eu chorei assistindo a um vídeo.
E não chorei daquele jeito tímido, não.
Chorei com vontade. Chorei de soluçar.
O vídeo é sobre a relação entre pai e filho, no caso, uma filha.
Ia fazer um texto sobre isso.
Ia falar sobre o que significa amarrar a chuteira do meu filho antes de todos os jogos de futebol dele.
Como é me imaginar mais velho, na beirada do campo, no estádio Parc Des Princes, amarrando as chuteiras dele antes da final da Champions League.
Ia falar sobre ser imortal, promessa que fiz para minhas filhas.
E, ser imortal, significa treinar jiu-jitsu eternamente.
Me especializar em chaves de braço, estrangulamentos…
Enfim, todo os golpes que façam meus genros se lembrarem diariamente que aquelas são minhas meninas.
Não vou escrever o tanto que gostaria sobre o assunto.
Quero que sobre um tempinho para que você, pai/mãe, chore tranquilo.
Quero que sobre um tempinho para você se lembrar o quanto a gente ama esses bebês que nunca crescerão.
Não diga que eu não avisei. Aí vai…