Respeito é bom e eu gosto. A frase não é em tom de bronca, não.
Nada de braveza por aqui. Gosto mesmo é do ditado popular.
Ditado que se encaixa direitinho nas relações da vida.
Essa semana aconteceram algumas situações que me fizeram pensar e repensar essa frase.
Tenho um amigo, o Marcelo, que tem uma opinião política completamente diferente – oposta, de cabeça para baixo, do avesso – da minha.
É ele em uma ponta e eu na outra. A gente tem mil afinidades, tirando a política.
Um segue pela esquerda, o outro pela direita… e no caminho a gente encontra a base da nossa relação, o chamado respeito.
Esse tal de respeito é mesmo de se respeitar.
Esportivamente falando, ele consegue coisas impensáveis, quase impossíveis.
O respeito me leva a torcer pelo time do meu sogro… pelo menos na frente dele.
E que meu “Parmera” me perdoe a traição de nora.
O respeito tem dessas coisas.
Religiosamente encontro minha vizinha.
Eu e a Mona gostamos de jogar conversa fora.
Conversa fiada, papo de esquina, confissões de amigas.
Falamos muito do “de tudo um pouco”.
E foi dia desses que me dei conta do impensado.
Aquilo em que eu mais acredito na vida, não faz parte das crenças dela.
Ela segue uma religião e eu outra.
E sabe onde nossa amizade se fortalece?
No santo respeito!