Agora os textos do “Escritório de Hoje” são, além de escritos, narrados. A Lu explicou a novidade no texto que está nesse link. Para ouvir o meu texto, é só clicar no “play” aí em cima.
Por falar nisso, reli alguns textos aqui do nosso escritório e vi que muitos falam do passado. Resolvi partir para o outro lado e o meu pensamento me levou para o futuro. Comecei a imaginar como vai ser a nossa vida daqui a alguns anos.
As referências que temos do futuro vem de um passado distante.
“Os Jetsons”, por exemplo, é um desenho do começo da década de 60. O futuro tem mais de 50 anos. Algumas coisas desse futuro animado já são realidade, mas os carros ainda não voam.
Um que sofreu com o passar do tempo foi o agente inglês Bond, James Bond. Ele tinha um telefone no carro dele, sem fio. Falava enquanto dirigia. Era demais o tal celular!
E tinha um relógio que era tipo um mini-fax.
Nenhum desses aparelhos “ultra-modernos” entrava na internet.
007, hoje, é só mais um na multidão.
O mundo se move rapidamente.
O mundo deixa o próprio mundo para trás.
Não dá tempo nem mesmo de saber o que já existe. Quando a gente ouve falar, já é obsoleto… já passou.
As invenções não param. Temos detector eletrônico de glúten, um “sei lá o que” para ajudar a pegar as últimas batatinhas do pacote… Chegamos num ponto que parece que não tem mais o que inventar.
E o homem vai inventando. E o homem vai evoluindo. E o homem vai se achando “o cara”.
Aí, eu olho uma foto da Terra, tirada do espaço pelo astronauta Michaell Collins. Não sei como ele tirou essa foto. Não sei quando ele tirou essa foto. Mas eu sei que todos, TODOS, os homens do mundo estão ali, menos o fotógrafo, o Michael.
Por mais que um cara se ache “o cara”, ele é mais um pontinho no universo. Um pontinho minúsculo que acelera o presente.
O futuro? Ele vai chegar… e, rapidinho, vai virar passado.