Dia desses fomos dormir tarde aqui em casa.
A discussão pegou fogo entre os amigos.
Qual o “item”, digamos assim, mais importante da vida?
Entre dinheiro, esperança, coragem, amor… a saúde liderava por pontos.
Liderava até eu levantar meu dedinho torto e apontar: a Fé.
Uma sílaba foi capaz de mudar a expressão no rosto dos meus amigos.
Ninguém botava fé que eu estava dizendo aquilo.
Foram olhares diferentes de todos os lados.
Como assim, a fé?
E lá fui eu defender a minha tese.
A Fé – eu gosto de escrever com letra maiúscula – é a única capaz de transformar tudo.
Qualquer cenário, qualquer situação.
Já vi a Fé vencer a falta de saúde, a falta de dinheiro, a falta de coragem e até a falta de fé. (essa com letra minúscula para não confundir).
Fé vem de fábrica. A gente nasce com ela.
É aquele sentimento que ninguém tira da gente.
Alguns tem mais… outros menos, mas todo mundo tem.
Até o mais cético dos céticos tem Fé.
Eu não tô falando de religião.
Eu tô falando de Fé, de uma oxítona tônica terminada em “e”, que leva acento para ficar ainda mais forte.
É o acreditar sem saber no que você está acreditando…
É aquilo que te faz andar na contramão da crise.
Que tem faz ir contra diagnósticos médicos.
Ir sem saber a direção, sem saber para que lado caminhar.
Aquilo que quando o mundo diz não dá, você vai lá e faz.
Pode ser no homem, na vida, em Deus.
É o crer de olhos fechados.
É aquele negocinho que acende quando a gente tá no escuro.
Ela pode estar até enferrujada, mas está dentro de nós.
E basta um medo, uma insegurança, um “não sei o que fazer”, que ela aparece.
Aparece e nos enche de Fé.
A Tanira, minha amiga, diz que além de pé, a gente tem que ter Fé na estrada.
É por isso que de todos os “itens” da vida, eu aposto na Fé…
E ela não costuma falhar!