Como é difícil ser bom.
Ser bom, não. Ser o melhor entre todos os bons.
Ser mais do que os ótimos.
Ser o único.
Entre os humanos, tem “Top 5” desempregado.
Vítimas de um mundo em transição.
Profissionais com qualidades que viram defeito em um passe de mágica.
Ele é bom demais… então é caro.
Ele é experiente… então é velho.
E por aí vai.
Tenho grandes amigos nessa lista.
Mas eu nem vou falar deles, vou falar dos caras que são de outro planeta.
O texto não é sobre a dificuldade de se chegar ao topo.
A ideia é tentar entender aquele momento em que o sujeito não tem mais para onde ir e, por isso, de uma hora para outra, o “inquestionável” vira um “fracassado”.
Ele não passa de primeiro para segundo.
Ele vai direto para depois do último.
Da glória ao nada.
Pensei isso naquele pênalti perdido pelo Messi.
Claro que o Zico foi lembrado de imediato.
Zico, um dos maiores de todos os tempos, o 10 do chute preciso, homem temido pelos goleiros antes mesmo de tocar na bola… pois é, ele é lembrado até hoje por um único chute errado.
Imagina se o maior medalhista olímpico de todos os tempos não tivesse conseguido uma vaga para disputar pela QUINTA vez os Jogos Olímpicos? Michael Phelps, se não se classificasse para a Rio/16, seria um Zé Mané. E ai dele se não ganhar pelo menos uns 3 ouros.
Os especialistas em tudo vão dizer: Bundão!
Stephen Curry ganhou um título da NBA. No ano seguinte, foi considerado o melhor do campeonato. O melhor jogador de basquete em uma temporada da NBA, o maior campeonato que tem os melhores do mundo. Ele perdeu a final, no último jogo de uma série de 7 partidas.
A palavra “Pipoqueiro” imediatamente pipocou nas redes sociais.
Por que as pessoas destroem os ídolos?
Por que essa necessidade?
Não deve ser assim em todo lugar do mundo. Acho que, culturalmente, somos mais cruéis.
Por falar nisso, e o Guga? Aposto que tem gente que pensa: Nunca mais ganhou nada. Tremenda enganação esse “Manezinho”!
Títulos, medalhas, empregos… se falta ídolo, é porque sobra “gênio”.