Essa semana acho que bati meu record pessoal de “shares” nas redes sociais. Muita gente se identificou com algo que recebi de um amigo pelo whatsapp e resolvi postar.
Foi isso:
O que achei interessante é que a maioria que compartilhou, eu acho, está na parte de cima do desenho. Isso não é um defeito, é uma característica. Somos treinados desde a infância para não ousar demais. Viver na “zona de conforto” diminui os riscos. Isso é bom, mas, convenhamos, não é tão emocionante.
Me senti na parte de baixo do desenho algumas vezes, como quando nos mudamos para os Estados Unidos. Paguei o preço e, por tudo o que aconteceu aqui até hoje, posso garantir que foi barato.
Agora, vou pagar o preço mais uma vez. Estou fazendo 30 anos de TV, comecei em 86 na TV Campinas. Para comemorar, mudarei de ares. Vou continuar fazendo algumas reportagens de vez em quando, mas também vou me lançar em algo novo.
Resolvi desafiar as “desculpas do não”. Resolvi aprender. Mergulhei em um mundo desconhecido.
Por que?
Porque a gente nasceu sem saber andar, sem saber falar…
A gente cresceu sem saber escrever, sem saber nadar ou andar de bicicleta.
A gente não sabia dirigir.
A gente aprende. Quando a gente quer, a gente aprende.
Eu tenho aprendido a viver e tenho adorado isso.
Mais um capítulo começa a ser escrito.
Quem quiser “pagar o preço” e me acompanhar, será muito bem vindo.