Até hoje eu conhecia só 2 Clintons, a ex-primeira dama e, quem sabe, o futuro primeiro damo, Hillary e Bill.
Isso, até o Rodrigo me mandar as fotos de outra Clinton, mais charmosa do que os parentes presidenciáveis. Ele foi pra lá com a Hellen.
Clinton é uma cidade, no estado de New Jersey.
É onde fica um dos prédios históricos mais fotografados dos Estados Unidos, o Red Mill. O moinho daqui era usado no processamento de lã, há mais de 200 anos.
Pra quem gosta de fotografia, Clinton vale a pena.
Para quem gosta de chocolate… Clinton é candidata a capital do mundo.
Não, não existe nenhuma fábrica gigantesca aqui.
Existe o Michael Lewis, um senhorzinho que “tempera” o chocolate com paixão.
Outro dia estávamos conversando com uma nova amiga sobre o poder do chocolate.
O chocolate, na minha concepção, não entra na lista de doces, entra na lista de jóias.
É um tipo de jóia que a gente come.
Todo mundo dá chocolate de presente em datas especiais. É lembrança que faz sorrir.
Demonstra a paixão que você sente por alguém.
E é aí, na paixão, que está o segredo do bom chocolate.
Clinton Fudge Company é uma daquelas lojas que não parecem existir pensando no lucro. Ela existe pensando em sorrisos.
Você até paga o chocolate, claro. Mas os dólares são sempre acompanhados por um sorriso. Se não for assim, não vale a pena. Pelo menos para o Michael, não.
O chocolate quente daqui é feito com chocolate puro. O Michael derrete na hora que você faz o pedido. É tão bom que Clinton deveria, por lei, ter o inverno como única estação do ano.
E eu falo isso só de ouvir o Rodrigo falar sobre o chocolate. É maluco, mas eu consigo, com as palavras, sentir o gosto e quase pedir mais um pouquinho.
Ou seja, através do chocolate um senhorzinho espalha a paixão pelo mundo.
Isso é maravilhoso.
Como é bom saber que existem – e conhecer – pessoas assim.