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Doutorado em nó

by Cesar Gomes

Hoje era “Crazy Day” (Dia Maluco) na escola do meu filho.
Ele precisava se vestir de uma forma estranha. O mais louco possível.
Me pediu uma sugestão e a primeira coisa que me veio à cabeça foi:
– Bota uma gravata!

Arthur de Gravata

Crazy Day

Agora, pensei melhor no assunto e continuaria sugerindo o mesmo.
(Meninas, a partir daqui talvez o texto não fique tão interessante para vocês)
Tem peça de roupa mais estranha do que a gravata?
É a única que não serve para nada. Todas as outras tem alguma função.
Até a meia, que vive apertada dentro do sapato, está lá para evitar chulé.
E a gravata? Um pedaço de pano colorido pendurado no pescoço.

Escritório de Hoje

Escritório de Hoje

E não pode só enrolar a tira colorida de qualquer jeito. Tem um nó especial para cada camisa, para cada ocasião. O meu preferido é o nó de “Windsor”, o nó inglês, que é mais gordinho. A Wikipedia conta a história desse nó:
Foi popularizado por Eduardo VIII, o duque de Windsor. Ele preferia um nó maior e, por isso, as gravatas dele eram feitas com um tecido mais grosso.

Eduardo VIII

Eduardo VIII

Mais louco do que a gravata é o respeito que ela desperta.
Chegou com uma gravata bonita, nó bem dado, é tratado como “doutor”. Certeza!
No casamento ela é cortada. No Senado, em Brasília, é obrigatória. No Japão, gravata branca para quem vai a um casamento e a preta para quem vai a um funeral.
Um pedaço de pano que define a elegância.

no-de-gravata

Fora toda essa maluquice, ainda tem o desconforto.
A pessoa não gosta da gravata. Ela se acostuma com a gravata.
Tanto que soltar o nó é o sinal da missão cumprida…
Significa que mais um “Crazy Day” chegou ao fim.

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