Não, não é a minha vontade.
Minha sobrinha disse isso e arrepiou a espinha dos pais, tios, avós… todo mundo.
Medicina? Não tem nenhum médico na família.
Passar no vestibular é uma missão que alcança outro patamar.
Vai de impossível para impensável.
Ela estava decidida e prestou para medicina.
Se tivesse passado esse texto acabaria aqui, certo?
Não passou. Segue a história.
Não passou mais do que uma vez, em mais de uma faculdade.
Como o tal vestibular é cruel. Destrói o jovem emocionalmente.
E a torcida? Com o tempo é criada uma situação estranha.
Se você não pergunta como foi, parece que não se importa.
Se pergunta, vira pressão.
E ela lá, decidida.
No lugar da minha sobrinha muita gente teria desistido. Acho que eu, inclusive.
O caminho mais fácil era “mudar de ideia” e prestar para alguma outra coisa, mesmo que fosse na área da saúde, mas mais fácil de entrar.
Ela queria medicina.
Outra opção que não fosse a da insistência – quase teimosia – significaria carregar o fracasso por uma vida.
Esse ano ela conseguiu. Entrou na faculdade e, em alguns anos, a família vai ter sua primeira médica.
A jornada da minha sobrinha serviu como lição pra muita gente.
A futura médica ensinou que a gente não deve desistir de um sonho.
Você pode até não realizar, mas tem que tentar até o fim da vida.
Não realizar um sonho pode doer, mas desistir do sonho dói muito mais.
A final do SuperBowl teve um pouco disso. Tom Brady acreditou que podia virar um jogo que estava perdido… E virou! Foi a final de campeonato de futebol americano mais espetacular da história.
É assim na vida. Nossa vida pode ser espetacular. Depende na nossa determinação, depende do nosso foco, da nossa loucura em acreditar no impossível.
Isso até descobrir que o impossível não existe.
Parabéns e obrigado, Gi.