Todo mundo tem um amigo chamado Zé.
E, por incrível que pareça, todo Zé topa tudo.
É o tipo de amigo que está sempre por perto.
O Zé é o amigo do papo de esquina, da conversa fiada, da confissão em segredo.
O Zé é o amigo da auê e do consolo.
Eu também tenho um Zé e foi ele que me deu a inspiração para esse texto.
Ontem o Zé postou essa foto na internet dizendo que tudo na vida depende do referencial.
No meu ponto de vista, eu concordo com o Zé.
Veja só, qualquer problema – por maior que ele pareça – diminui quando a gente olha por outro ângulo.
Tudo tem dois lados ou três, quatro, cinco… basta a gente mudar o foco.
O que pode ser difícil para mim, também pode ser extremamente fácil para você.
E digo mais, até a distância depende do referencial.
Se você olhar de perto, vai ver que o longe não é tão distante assim.
Tem pessoas que entram na nossa vida como um relâmpago e ficam para sempre.
Inexplicavelmente, algumas amizades de minutos alcançam a eternidade.
Sabe aquele tipo de empatia imediata?
Você mal conhece a pessoa e já se sente íntimo.
Parece que a amizade vem de anos.
Foi assim que o Zé entrou na minha vida.
Nos conhecemos no Canadá, há mais de 10 anos… e nunca mais nos vimos.
Tem gente que se encontra todo dia e é apenas colega.
Tudo depende do referencial.
Eu e o Zé somos amigos próximos, apesar da distância.
Temos muita coisa em comum e a principal delas é a nossa amizade.
Amizade de todos os dias, de quem nunca mais se encontrou.
São detalhes que só quem tem um amigo Zé pode entender