Dia desses fomos dormir tarde aqui em casa.
A discussão pegou fogo entre os amigos.
Qual o “item”, digamos assim, mais importante da vida?
Entre dinheiro, esperança, coragem, amor… a saúde liderava por pontos.
Liderava até eu levantar meu dedinho torto e apontar: a Fé.
Uma sílaba foi capaz de mudar a expressão no rosto dos meus amigos.
Ninguém botava fé que eu estava dizendo aquilo.
Foram olhares diferentes de todos os lados.
Como assim, a fé?
Slide
Só quem já teve cachorro, conhece esse sentimento único.
Um amor diferente, que late.
O cachorro é um ser meio mágico.
Ele entende tudo o que a gente fala… e responde.
A gente não entende a resposta, mas sabe exatamente o que ele está falando.
E ele sempre tem o latido certo, para o momento certo.
Sabe nossos segredos, mais do que ninguém. E guarda com ele. Não espalha, não faz fofoca. É um baita amigo.
Recebi uma notícia que mexeu com o meu coração.
Não foi arritmia, sopro, inflamação do pericárdio ou prolapso da válvula mitral.
Foi nó. Nó no coração, já ouviu falar?
A sensação é de aperto mesmo e você não consegue explicar ao certo o por quê.
Vou contar o motivo e talvez você me ajude a diagnosticar o tal nó.
Ah como eu admiro aquela mulher de terno bem cortado, salto 7 e meio e cabelo escovado.
A executiva que cuida da própria conta bancária. Independente, inteligente, bem humorada.
Admiro tanto quanto aquela outra mulher de sandália rasteira e cabelo recém lavado. A dona de casa que cuida dos filhos, da casa, dá conta… de tudo.
Confesso que não sou um mega fã do Kobe Bryant. Gosto dele, mas não como alguns amigos que tenho.
Ele não está entre os meus “Top 5” jogadores de basquete de todos os tempos.
Mas o Kobe acabou tendo, para mim, essa semana, uma importância grande fora das quadras.
Ele me mostrou o quanto somos injustos com nossos ídolos.
Dá uma olhadinha nesse vídeo, que fizeram quando o Kobe anunciou a aposentadoria.
As torcidas adversárias cantando o quanto “amavam odiar” o jogador.
Acontece com a maioria.
Um dia, ainda jovem, nos apaixonamos por uma profissão. A paixão é um sentimento maravilhoso. Tão forte, que nem percebemos o momento em que vendemos nossa alma.
E aí, a partir desse momento, nos orgulhamos de passar noites em claro, ficar o dia todo sem comer, perder o aniversário de alguém querido… afinal de contas, isso enobrece.
Amizade de infância tem o poder de varar a eternidade…
Você não vê aquele amigo há mais de 20, 30 anos… mas deixa alguém mexer com ele, que você viaja no tempo para defendê-lo.
Mesmo do outro lado do mundo, a impressão é que só você é capaz de resolver o problema do seu amigo. “Ahhhh se eu estivesse por perto…”