Eu odeio o ódio.
Usar essa palavra parece que me faz mal, mas não encontrei outra maneira para começar o texto.
Acho que ele, o ódio, é o que está acabando com o mundo.
As pessoas passaram a odiar de um jeito fácil e banal.
A gente odeia o cara que está no celular e não anda quando o sinal abre.
A gente odeia aquele funcionário que demonstra toda sua má vontade no atendimento.
A gente odeia quando a comida passa do ponto e queima um pouco.
A gente odeia quando está calor demais… e odeia o frio.
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Todo mundo tem um amigo chamado Zé.
E, por incrível que pareça, todo Zé topa tudo.
É o tipo de amigo que está sempre por perto.
O Zé é o amigo do papo de esquina, da conversa fiada, da confissão em segredo.
O Zé é o amigo da auê e do consolo.
Eu também tenho um Zé e foi ele que me deu a inspiração para esse texto.
Adulto, às vezes, diz que gostaria de ser criança de novo.
A volta ao passado é a única chance aparente de diminuir as preocupações.
“Imagina o seu maior problema ser uma prova de matemática?!”
Isso é o que pensa quem tem contas a pagar, tem chefe, vê a crise atropelar o mundo, teme a falta de segurança… e por aí vai.
Eu te amo, eu te adoro ou um simples “gosto de você”.
Sentiu tem que falar.
Hoje, nesse segundo, agora.
Deixar para amanhã pode ser futuro do pretério.
E quando o amor cai na conjugação do “deveria”, dói demais.
Eu deveria, tu deverias…
“Deveria” significa que a gente não fez, não falou e ainda por cima perdeu a chance de ouvir um “eu também”.
Sem se dar conta de que o “eu também” vem com uma possibilidade infinita de carinho acumulado.
Saber o hino nacional é uma questão de patriotismo.
Entender o que você decorou é uma questão difícil de língua portuguesa.
Acredite, se caisse no vestibular, poucos acertariam.
Vamos lá, testar nossos conhecimentos.
O que significa “Fulguras, ó Brasil, florão da América”?
Outro dia escrevi no Facebook a seguinte frase:
“Decisão tomada e comunicada. Em breve, será anunciada. Rs…”
Foi postar e dar início a uma avalanche de mensagens.
A repercussão foi tão grande que fiquei até sem jeito de contar qual é essa decisão.
Vou contar, calma. Pode continuar lendo.
Nem acho que seja tão bombástica assim a minha mudança, mas…
Bati meu record pessoal de comentários e “in box”.
A curiosidade praticamente pediu para ser minha amiga.
Ela tomou conta da minha timeline.
Naquele minuto mágico, antes de fechar os olhos, ouço duas vozes sonolentas – quase sem forças – me dizendo:
Bença mamãe!
E como resposta, o que ouvi minha vida inteira: Deus te abençoe, meu filho.
Ouvi isso da boca dos meus pais, dos meus avós e tive a chance de ouvir também da minha bisavó Maria.
Talvez esse tenha sido meu primeiro contato com a oração.
Escolher uma profissão é mega difícil.
Principalmente porque, quase sempre, você escolhe essa profissão ainda na adolescencia. Tem que saber “o que vai ser quando crescer” muito jovem, na hora de se inscrever no vestibular.
O problema é que com as mudanças do mundo, o que já era difícil ficou impossível.
Na minha época, no século passado, as opções não eram muitas. Para acertar, sem riscos, era só fazer o “x” na frente de direito, medicina ou engenharia. Eu fiz o “x” no jornalismo, mas é assunto para outro texto.
Como é difícil ser bom.
Ser bom, não. Ser o melhor entre todos os bons.
Ser mais do que os ótimos.
Ser o único.
Entre os humanos, tem “Top 5” desempregado.
Vítimas de um mundo em transição.
Profissionais com qualidades que viram defeito em um passe de mágica.
Ele é bom demais… então é caro.
Ele é experiente… então é velho.
E por aí vai.
Tenho grandes amigos nessa lista.