Se tinha uma coisa que eu gostava quando criança, era de ir à feira.
Eu nunca fui muito fã das hortaliças e leguminosas, mas adorava ver os tons de verde das verduras. alface, almeirão, chicória, acelga…
Eu gostava daquele colorido todo, daquela barulheira sem fim…
Era gente indo e vindo… e indo de novo… e vindo de novo.
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Bolo de banana, pra mim, sempre teve mais gosto de infância do que de banana.
Não existia no mundo um bolo de banana como o da minha mãe.
Desafio o Alex Atala a tentar a sorte. Ele pode mobilizar toda a cozinha do D.O.M. e não vai chegar aos pés do bolo da minha mãe.
Não conheço o Alex Atala, considerado um dos melhores chefs do mundo, e não conheço o D.O.M., em São Paulo, considerado um dos melhores restaurantes do mundo… mas eu conheço bem a minha mãe.
O bolo dela tem amor materno como principal tempero.
Meu pitaco é sobre “Trabalho em Equipe”, tema da primeira série de vídeos do Escritório de Hoje.
É impossível a gente vencer na vida sozinho. A gente crescer profissionalmente sozinho. A gente ser feliz sozinho.
Nós sempre, para tudo, vamos depender da relação que temos com as pessoas.
Com nossos companheiros de trabalho, com clientes, com amigos, com a nossa família…
Durante um evento esportivo, o mais emocionante que eu já participei, tive a ideia de fazer uma palestra sobre isso, sobre o “Trabalho em Equipe”.
Aqui, no Escritório de Hoje, transformei a palestra em série… e o primeiro episódio saiu do forno.
A morte sempre nos pega pela metade. Por mais que você esteja preparado, você nunca está pronto.
Nem para ir, nem para ficar.
Hoje me peguei pensando nisso.
E se eu morrer amanhã?
A primeira coisa que me passa pela cabeça é quem vai fazer o lanche das crianças? E as roupas para lavar, as contas para pagar?
Tem envelope na caixinha de correios que eu ainda nem abri.
Por que será que notícia ruim chama tanto a atenção?
E isso, acredite, vale para todo mundo, em todo os setores.
Comecei a pensar no assunto essa semana, quando meu filho chegou da escola.
Todos os dias pergunto como foi a aula e a resposta é completa, para os padrões infantis:
Bem!
Pronto, acabou essa parte da conversa, partimos para outros assuntos.
Outro dia ele chegou e fiz a mesma pergunta. A resposta teve o mesmo padrão em relação ao tamanho, mas…
Mal!
Resumindo, porque todos vão querer saber o que de ruim aconteceu, depois de uma incontável série de A’s, ele tirou um C.
Não há nenhuma palavra no dicionário que seja mais cafona do que a própria. E eu adoro ser cafona de vez em quando… ou sempre.
Gosto das coisas que não ornam, como diria a minha avó. O texto pode parecer fora de moda, meio démodê para hoje em dia, mas eu arrisco uns rabiscos mesmo assim. Hoje vou falar de amor, do que combina, do que completa.
Vou falar de gente que tem o dom de transformar a vida de outra gente, de muita gente.
Sim, acertou se você pensou no César. É, o César, bugrino, meu marido, companheiro até nas brigas. Sim, hoje o dia é dele, para ele e por ele.
Hoje fui ao barbeiro.
De repente, do nada, surge a pergunta:
Que shampoo você usa?
Sou tão ligado nisso que, para contar essa história, tive que procurar no Google o jeito certo de escrever shampoo. Sei, claro, que tem mais do que uma marca, mas achei que isso era só na linha feminina do produto.
Falei que não tinha ideia e, na hora, nem lembrava da cor da embalagem.
Como podemos, em tão pouco tempo, depender tanto da “nuvem”? Ela não existia em um passado recente. Chegou e se apresentou como nova guardiã da nossa vida. Tudo o que você tem, o que você sabe, o que você pensa… vai para a nuvem e fica lá.
Eu, particularmente, sofro com isso. Não com a dependência, mas com o meu céu particular.
Seria bom olhar para o computador e ver, na tela, uma única nuvem.
O que eu vejo no meu não é entendido nem pelo melhor dos meteorologistas tecnológicos do mundo. São muitas nuvens. Tanta nuvem que não daria para ver o Sol, caso ele também morasse no meu computador. Está tudo completamente nublado.
Acho que eu nasci em um dia de chuva. Minha relação com ela é de sempre e para sempre. Uma herança. Meu pai gostava de chuva… me deixava lambuzar os pés na enxurrada. Talvez por isso sempre me recusei a usar um guarda-chuva.
Gosto do cheiro e do toque da chuva.