Recebi uma notícia que mexeu com o meu coração.
Não foi arritmia, sopro, inflamação do pericárdio ou prolapso da válvula mitral.
Foi nó. Nó no coração, já ouviu falar?
A sensação é de aperto mesmo e você não consegue explicar ao certo o por quê.
Vou contar o motivo e talvez você me ajude a diagnosticar o tal nó.
Luciana Demichelli
Luciana Demichelli
Luciana DeMichelli é jornalista. Trabalha em TV e Mídias digitais. Adora contar e ouvir boas histórias. Tem sempre sua "versão" de fatos e filmes.
Ah como eu admiro aquela mulher de terno bem cortado, salto 7 e meio e cabelo escovado.
A executiva que cuida da própria conta bancária. Independente, inteligente, bem humorada.
Admiro tanto quanto aquela outra mulher de sandália rasteira e cabelo recém lavado. A dona de casa que cuida dos filhos, da casa, dá conta… de tudo.
Amizade de infância tem o poder de varar a eternidade…
Você não vê aquele amigo há mais de 20, 30 anos… mas deixa alguém mexer com ele, que você viaja no tempo para defendê-lo.
Mesmo do outro lado do mundo, a impressão é que só você é capaz de resolver o problema do seu amigo. “Ahhhh se eu estivesse por perto…”
O que você vai ser quando crescer?
A gente ouve isso desde que nasceu, a vida inteira.
É a pergunta do tio que quer puxar assunto, da avó, da mãe do vizinho.
É a pergunta do elevador. Todo mundo faz…
As alternativas são inúmeras e é sempre difícil responder:
Mais uma novidade aqui no Escritório de Hoje. Já faz um tempo que falo sobre a “minha versão” dos filmes, agora vamos mostrar a “versão oficial”. Uma série de entrevistas com personagens que inspiraram os filmes baseados em histórias reais. O bate papo de hoje é com o atleta jamaicano Devon Harris. O que é verdade e o que é ficção em “Jamaica abaixo de zero”?! Essa é a “minha versão”… da minha versão!
O indicador aponta para o coração, os braços se cruzam no peito e o indicador aponta para mim.
Sim, isso é uma declaração: eu te amo, na linguagem dos sinais.
Declaração de filho para mãe.
Não, meu filho não tem necessidades especiais. Tem necessidades urgentes.
Ele quer se incluir no “diferente”.
A ideia poderia ter sido minha, mas foi dele.
Se tinha uma coisa que eu gostava quando criança, era de ir à feira.
Eu nunca fui muito fã das hortaliças e leguminosas, mas adorava ver os tons de verde das verduras. alface, almeirão, chicória, acelga…
Eu gostava daquele colorido todo, daquela barulheira sem fim…
Era gente indo e vindo… e indo de novo… e vindo de novo.
A morte sempre nos pega pela metade. Por mais que você esteja preparado, você nunca está pronto.
Nem para ir, nem para ficar.
Hoje me peguei pensando nisso.
E se eu morrer amanhã?
A primeira coisa que me passa pela cabeça é quem vai fazer o lanche das crianças? E as roupas para lavar, as contas para pagar?
Tem envelope na caixinha de correios que eu ainda nem abri.