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Conto de fadas real

by Cesar Gomes

Hoje eu li um conto de fadas.
Dessa vez, um conto de fadas diferente, porque é de verdade e eu conheço quase todos os personagens.
Apesar da história ser cheia de drama e com um final feliz (tomara que não tenha continuação), não vou contar aqui.
Resolvi escrever como penitência.

Tomei conhecimento desse conto de fadas em 2 capítulos.
No primeiro, a história triste, que faz chorar e aperta o coração. Você sente esse aperto fisicamente.
Ali eu tive a certeza de que deveria pegar o telefone e ligar para um amigo muito querido, que, certamente, estava com o coração mais apertado do que o meu. Ele era um tipo de coadjuvante bem participativo na história.

O telefonema era tão importante e eu queria pensar tanto nas palavras que, claro, não fiz.
Isso mesmo, eu não liguei.
E é aí que está o motivo do texto.
As coisas importantes, que envolvem pessoas queridas, não podem esperar.
Se você precisa ligar para o seu amigo, mas não sabe o que falar, ligue e não fale nada. Ele vai entender o que você quer dizer com isso.
Ordens do coração não devem ser pensadas, devem ser seguidas.
Hoje, ao ler o segundo capítulo do conto, a parte feliz, me senti culpado.
Sei que falhei. Sei que ele vai entender, porque é meu amigo, mas não sei se conseguirei me perdoar por isso, por não ter ligado.
A minha tentativa agora vai ser de uma mudança radical de comportamento. Espero ter aprendido a lição.

Quero fazer das coisas mais importantes, as coisas mais importantes.
Parece simples, mas não é. A correria do dia-a-dia sempre bagunça essa lista.
Cabe a nós a organização, cabe a nós a definição das prioridades.
Amigo, desculpa. De longe eu torci, rezei por um final feliz, comemorei… mas não te liguei.
Isso não vai mais acontecer. Oss!

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